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Vacinar meus meus filhos na rede pública ou privada?



São mais de 300 milhões de doses de vacinas incluídas no Calendário Nacional de Vacinação, segundo o Ministério da Saúde, e o Brasil – apesar de todos os pesares – é um dos países que mais investem nesse recurso de saúde pública. Mesmo com todo esse investimento na saúde nacional, será que vale a pena confiarmos apenas nas vacinas disponibilizadas no posto de saúde? Ou será melhor vacinar seu filho desde sempre na rede privada? Existe, afinal de contas, alguma diferença entre as vacinas?


ANTES DE COMEÇARMOS, QUAIS AS DIFERENÇAS ENTRE AS VACINAS DA REDE PÚBLICA E DA PRIVADA?


Sim, estamos abordando um assunto bem polêmico, mas é que não tem como fugir disso. Existem diferenças entre as vacinas administradas no posto e clínica, e elas podem estar tanto na composição vacinal quanto na quantidade de vacinas aplicadas. Sem falar que algumas vacinas da rede privada podem conferir uma proteção maior, como é o caso da vacina pneumocócica, por exemplo. Essa vacina, na rede particular, pode proteger até 30% a mais do que as do posto de saúde, que, na verdade, já tem uma boa proteção, contra os 10 tipos de bactérias mais comuns que causam pneumonia. Outro exemplo é a vacina da gripe. Nas particulares, ela é quadrivalente, ou seja, protege contra os 4 tipos de vírus da gripe mais circulantes durante o período, e no posto, é trivalente.


Pra fechar, a vacina pentavalente, que protege contra difteria, tétano, coqueluche, meningite (causada pela bactéria “Haemophilus influenza” tipo B) e poliomielite, disponibilizada pelo postinho, pode ser substituída pela hexavalente acelular, que você encontra nas clínicas particulares. Essa vacina, além de proteger contra os microrganismos da penta, também protege contra a hepatite B e, por ser uma vacina acelular, é menos reatogênica do que a vacina de células inteiras dos postos de saúde.


ENTÃO NA CLÍNICA EXISTEM “VACINAS EXTRAS” DISPONÍVEIS?


Sim, a gente sempre fala que é melhor prevenir do que remediar, certo? E com as vacinas não é diferente, quanto mais microrganismos elas abrangerem, melhor para o seu sistema imunológico. E, neste caso, na rede particular existem vacinas com a composição mais “robusta”, se assim podemos dizer, se comparado com a rede pública.


Podemos falar aqui sobre as vacinas contra a meningite, por exemplo. Na rede pública, existe apenas a vacina meningocócica C e ACWY (apenas para pré-adolescentes de 11 e 12 anos), enquanto que na particular são administradas as meningocócicas ACWY conjugada e a B recombinante com esquema vacinal para os bebês e crianças. Essas vacinas não existem na rede pública simplesmente porque é impossível que o Sistema Único de Saúde acompanhe as clínicas de vacina particulares, pois acaba sendo, para o governo, economicamente inviável.


QUER DIZER QUE A REDE PÚBLICA É NEGLIGENTE?


É claro que quando falamos sobre saúde pública, devemos ter em mente toda uma máquina política regendo o que é feito para a população. E, como falamos anteriormente, é economicamente inviável que o Ministério da Saúde acompanhe as clínicas particulares de vacina, mas isso não quer dizer, necessariamente, que a proteção oferecida pelo SUS não seja boa, ou que estejam em falta com a população.


Assim, o que é feito pelo Ministério da Saúde é uma avaliação das doses mais importantes, ou dos potenciais de surtos de determinadas doenças e como aquilo vai refletir na sociedade e nos gastos com saúde pública em geral. Portanto, prioriza-se a comunidade como um todo, e não apenas a proteção de um indivíduo isoladamente.


ENTÃO POR QUÊ EU DEVO GASTAR MEU DINHEIRO COM VACINAS?


A questão é: existe preço para a sua saúde? Para ilustrar isso, um exemplo interessante é o caso da meningite C no Brasil. Esse tipo de meningite conferia a maior parte das infecções no país até a introdução da vacina em larga escala em 2010. Por causa da vacinação, os casos deste tipo de meningite caíram drasticamente, fazendo com que os casos de meningite B representassem, hoje, 50% dos pacientes. Aí está o ponto. Aqueles que já pagaram pelas vacinas meningocócicas B e ACWY já estão protegidos contra esta doença.


Dessa forma, precisamos deixar claro que as vacinas que conferem maior poder de proteção sempre vão estar primeiro nas clínicas particulares. E isso tem a ver, simplesmente, com dinheiro, com o custo alto de produção. O que se faz na rede pública são projeções e previsões de gastos, e a aplicação de todas essas vacinas completas é totalmente inviável não somente para o governo brasileiro, mas no mundo todo. Portanto, se você pode se vacinar em uma clínica de vacinas, não espere mais, entre em contato com a gente, sua saúde e da sua família em primeiro lugar!


Ainda tem dúvidas sobre VACINAÇÃO? Conte com a gente para respondê-las, entre em contato!


VACINAR | Prevenção é proteção

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