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Saiba como pega, o que causa e por que devemos nos preocupar com a Pólio no Brasil



Em que ano você nasceu? Se você nasceu antes de 1989, talvez tenha conhecido alguém com diagnóstico positivo para poliomielite. No entanto, se você nasceu posteriormente, só deve conhecer a pólio a partir de livros e do famoso Zé Gotinha.


Isso acontece porque o último caso de pólio identificado no país foi em 1989. Em 1994, o Brasil foi declarado pela Organização Pan Americana de Saúde (OPAS), como um país com a doença erradicada.


Seria lindo se tudo continuasse como era, não é mesmo? Pois é, mas não é isso que está acontecendo atualmente. Há grandes chances de termos que enfrentar novamente a doença.


Você entenderá agora o que é a doença e a sua causa, além de saber os motivos pelos quais devemos nos preocupar com a volta da pólio. Continue a leitura!


Poliomielite, Pólio ou paralisia infantil, que doença é essa?


A pólio, causada por um vírus chamado de poliovírus, é conhecida mundialmente há milhares de anos e, desde sempre, foi um grande problema de saúde pública, principalmente nos séculos 19 e 20.


É uma doença que pode infectar tanto crianças como adultos, mas, quando afeta crianças menores de 5 anos, a doença torna-se grave.


Transmissão

Como o vírus fica no intestino de pessoas contaminadas, a transmissão ocorre principalmente via fecal-oral, ou seja, através de alimentos, água ou objetos contaminados com fezes dos portadores.


A transmissão também pode acontecer por meio do contato entre pessoas, através de gotículas de saliva liberadas ao falar, espirrar ou tossir.


Sintomas

Os sintomas dependem muito da gravidade da doença, os mais comuns são:

  • Febre e mal-estar;

  • Rigidez na nuca e meningite;

  • Dores de garganta e no corpo;

  • Diarreia ou prisão de ventre;

  • Espasmos;

Nas formas mais graves, o paciente apresenta flacidez muscular, principalmente nas pernas, que pode evoluir para a paralisia, daí o nome paralisia infantil.


Tratamento

Não existe tratamento específico para a doença.


As sequelas da pólio

Uma vez que a infecção chega ao sistema nervoso, ela leva a sequelas motoras que não apresentam cura. As principais são:


  • Uma perna cresce diferente da outra, causando escoliose;

  • Pé torto (o calcanhar não consegue chegar ao chão);

  • Dores nas articulações;

  • Paralisia de uma das pernas;

  • Paralisia nos músculos responsáveis pela fala e pela deglutição;

  • Atrofia muscular.

Uma gotinha que faz toda a diferença

Não existe nenhuma outra forma de prevenção contra a pólio, que não a VACINAÇÃO. A vacina é indicada para crianças menores de 5 anos, com o seguinte esquema vacinal:


  • Três doses aos 2,4 e 6 meses, vacina injetável (VIP) contra a poliomielite;

  • Duas doses de reforço aos 15-18 meses e aos 5 anos, vacina oral (VOP; gotinha).


A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIM) recomenda que todas as doses sejam feitas com a vacina VIP.


Atenção, 1 a cada 4 crianças brasileiras, não está protegida da pólio

Depois de 2015, a cobertura vacinal para a poliomielite cai consideravelmente a cada ano. Em 2015, a taxa de vacinação do público-alvo foi de 98%, em 2016 caiu para 84%, em 2020 houve redução novamente para 75%.

A SBIm estima que há cerca de um milhão de indivíduos desprotegidos no país. Nesse cenário, uma pessoa infectada que traga o vírus novamente ao Brasil, coloca em risco uma transmissão nacional.

Nós podemos mudar essa realidade! A poliomielite é uma doença grave que causa sequelas irreparáveis, mas existe vacina. Aqui na Vacinar, temos disponível a vacina tetravalente dTpa-VIP (contra difteria, tétano, coqueluche e poliomielite). Entre em contato com a nossa equipe se tiver qualquer dúvida. Proteja quem você ama, vacine seu filho!

💗 Vacinar Faz Bem


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