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Herpes zoster e demência: como prevenir a doença e proteger a saúde do cérebro.

  • Foto do escritor: Vacinar Faz Bem
    Vacinar Faz Bem
  • 14 de out. de 2024
  • 2 min de leitura

Atualizado: 15 de out. de 2024


O herpes zoster, ou "cobreiro", é uma infecção viral dolorosa causada pela reativação do vírus da catapora (varicela-zoster). Com maior incidência em pessoas acima dos 50 anos, essa condição pode gerar complicações graves, incluindo inflamações nos nervos e dores persistentes. Além disso, estudos recentes apontam que o herpes zoster pode estar associado a um risco maior de desenvolver doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer. 


O que é o Herpes Zoster?

O herpes zoster é causado pelo mesmo vírus da catapora, que permanece inativo no organismo após a infecção inicial. Anos ou até décadas depois, ele pode se reativar, geralmente devido à queda da imunidade, resultando na manifestação do herpes zoster. Essa condição afeta principalmente pessoas acima de 50 anos e aquelas com o sistema imunológico enfraquecido, como indivíduos com doenças crônicas ou em tratamento de câncer.


Sintomas do Herpes Zoster

O principal sintoma do herpes zoster é a erupção cutânea dolorosa, que geralmente aparece em um lado do corpo ou rosto. Antes do surgimento das erupções, a pessoa pode sentir formigamento, coceira ou dor em uma área específica da pele. Outros sintomas incluem:

  • Febre

  • Dor de cabeça

  • Cansaço

  • Sensibilidade ao toque


As erupções se transformam em bolhas cheias de líquido, que podem causar dor intensa e deixar cicatrizes. Em alguns casos, a dor pode persistir mesmo após a cura das lesões, condição conhecida como neuralgia pós-herpética. Além disso, a doença pode causar complicações graves, como meningoencefalite (inflamação das membranas que envolvem o cérebro), problemas de visão e trombocitopenia (baixa contagem de plaquetas no sangue).


Estudo sobre a vacina e risco de demência

De acordo com um estudo realizado pela Universidade de Oxford, publicado na revista Nature Medicine, a vacinação contra o herpes zoster pode reduzir o risco de demência em idosos. Os dados indicam que, nos primeiros seis anos após a imunização, a proteção pode chegar a 17%, e em mulheres, esse percentual pode alcançar até 23%. O estudo, que analisou cerca de 200 mil pacientes nos Estados Unidos, também mostrou que, mesmo entre aqueles que desenvolveram demência, os vacinados viveram uma média de seis meses a mais sem apresentar sintomas, em comparação com os não vacinados.

A vacina contra herpes zoster se mostrou 27% mais eficaz na prevenção de doenças mentais degenerativas, como o Alzheimer, em relação a outras vacinas, como as contra gripe e dTpa. A possível explicação é que a vacina impede a reativação do vírus varicela-zóster, evitando a inflamação cerebral que pode contribuir para o desenvolvimento de demências.


Prevenção: A importância da vacinação

A vacina contra o herpes zoster é a melhor forma de prevenir tanto a infecção quanto suas complicações, como a neuralgia pós-herpética e o risco aumentado de demência. Exclusiva para a rede particular, a vacina é recomendada para idosos a partir dos 50 anos e imunossuprimidos.


O esquema vacinal consiste em duas doses, com intervalo de 2 a 6 meses entre elas. Ao se vacinar, além de prevenir o herpes zoster, você estará reduzindo significativamente o risco de complicações neurológicas associadas à reativação do vírus.


Se você tem mais de 50 anos, consulte seu médico sobre a vacina contra o herpes zoster. Na Vacinar Faz Bem, cuidamos da sua saúde de forma completa. Vacine-se e proteja-se contra o herpes zoster e suas complicações!



Fonte:


 
 
 
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